VIRTUAL DISTANCE LEARNING
Um Ambiente Virtual Cooperativo Voltado para a  Aprendizagem a Distância

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Introdução

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Introdução ao Projeto VDL

A necessidade de educar as comunidades afastadas dos centros mais desenvolvidos, de forma adequada, rápida e com o menor custo possível, sem comprometer os processos de aquisição e construção do conhecimento, fez com que a busca de alternativas educacionais com base nas novas tecnologias computacionais e de comunicação crescesse aceleradamente nos últimos anos [1] e [2]. Essas novas tecnologias, na forma de software e hardware, têm auxiliado os professores em importantes tarefas de estimular a construção do conhecimento e do aprendizado. 

A vertiginosa expansão da Internet, permitindo não só que a troca de idéias entre pessoas fosse facilitada, como também que consultas a um sem número de fontes de informação espalhadas pelo mundo pudessem ser efetivadas; abriu um leque de novas possibilidades para a informática educativa. A capacidade de navegar por entre milhares de home-pages aumenta bastante as possibilidades no ensino e proporciona um ganho de autonomia por parte de alunos, professores e outros interagentes, o que levou ao surgimento de sites educacionais voltados para as mais diversas áreas. Ainda hoje, a maioria destes sites educacionais utiliza recursos bastante limitados, estáticos e pouco interoperativos no que diz respeito ao estímulo ao aprendizado. Inúmeros projetos estão sendo desenvolvidos para o melhor emprego desta tecnologia  para o benefício de alunos e professores [3],  [4] e [5].  

Ao mesmo tempo que os aplicativos educacionais com base na web suprem, em parte, as necessidades do ensino, permitindo que o aluno pesquise sobre um dado conteúdo na profundidade e na velocidade que lhe aprouver; eles não satisfazem de forma adequada a necessidade de uma interação dinâmica entre alunos, muitas vezes restringindo um grupo de estudantes à simples utilização de canais de chat (bate-papo). Chats textuais suprimem – e bastante – muitos dos possíveis recursos hoje disponibilizados pela informática. O grau de interação entre pessoas é muito baixo, muitas vezes restrito à troca de simples frases – quando muito algumas poucas imagens [6].

 Recursos poderosos de videoconferência definiram novas possibilidades de cooperação remota entre grupos de indivíduos; esbarrando, no entanto, em obstáculos tais como o preço dos equipamentos necessários e o custo de manutenção de canais de comunicação com uma grande largura de banda.  O ambiente no qual a cooperação se dá é limitado a um conjunto de recintos individuais onde os usuários remotos se encontram e são vistos em janelas de vídeo, ativadas individualmente, e não um recinto realmente compartilhado, onde os indivíduos interoperam de forma simultânea [7] e [8].

 O surgimento da realidade virtual, assim como sua possível utilização em microcomputadores comuns [9] e [10], estabeleceu novos patamares de interação homem-máquina [11]. Inicialmente restrita a estações gráficas especiais, repletas de periféricos de custo elevado, a realidade virtual foi-se tornando comum em microcomputadores [12] e [13] – principalmente devido à área de entretenimento, hoje um dos ramos de atuação desta tecnologia com maior destaque, juntamente com ferramentas de simulação [14], [15], [16] e [17]. Surgiram pacotes gráficos e bibliotecas específicas para a modelagem de mundos virtuais e novas possibilidades no comportamento de avatares (personificações virtuais de usuários – humanos ou não) [18].

 Nota-se, hoje, que um importante objetivo a ser alcançado nos próximos anos é o de estender o domínio de aplicação das tecnologias de realidade virtual a grupos de usuários, aprimorando o significado do que se convencionou chamar comunidades virtuais [19]. Membros de grupos virtuais podem interagir entre si através da utilização de avatares, com possibilidades de movimentação em um espaço tridimensional, onde o próprio ambiente pode ser manipulado, muitas vezes respondendo a estímulos dos próprios avatares. Nossa motivação é a aplicação dessas tecnologias à elaboração de ambientes virtuais cooperativos  de forma a melhorar a qualidade do ensino a distância, enquanto se minimiza o custo deste processo. Porém, essas tecnologias ainda não têm sido empregadas de forma correta para a criação de estruturas realmente capazes de auxiliar no aprendizado de grupos [20], [21], [22] e [23]. 

Continua

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